• Corvos em Neve

    Gostam de se divertir nas camadas finas de neve. Na cidade já chegou a fazer -12°.

  • A Cidade: Colina dos Corvos, vista pela parte Sul.

    Os moradores da pequena cidade, adoram a primavera. Estão sempre organizando festivais e Bailhinhos para as crianças.

  • A Floresta a cima da Colina

    Contam historias assustadoras sobre o lugar. Dizem que crianças desapareciam hora e outra pela floresta nublada no fim da primavera. Algo talvez somente para asssustar as crianças, para que não fossem longe.

  • As Historias sobre a cidade.

    Pequena e aconchegante, porém cheia de contos e lendas assustadoras, uma rapida conversa com alguns moradores, irão deixar você de cabelos em pé...


  • Terceiro Capitulo
    Acompanhe a trama da Cidade dos Corvos, e decida como ela deve continuar!



  • Sr.Destino

    Será que o seu destino é estar vivo? Veremos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sr.Destino - Parte 6

Posted by Ismael Fabrício on 05:30





Parte 6

                 O homem apelidado pela policia local de Sr.Destino seguia agora para a casa ao lado, onde sua segunda vitima residia, mas agora com um pouco mais de cautela, pois o disparo na casa de onde estava, havia sido alto o suficiente para colocar um antigo combatente em prontidão naquele momento. Quem morasse naquela casa, para onde estava indo, provavelmente já estaria no mínimo procurando a arma debaixo do travesseiro.
                 Então Sr.Destino não arriscou entrar pela frente, agora entraria por alguma janela como de costume, sabia que aquele bairro era muito tranquilo por ser um bairro militar, onde somente os aposentados do exercito residiam e que eles não faziam muita questão de trancar suas portas e janelas, por acharem que estavam seguros.
                Uma rápida volta pela casa o revelou uma janela próxima a uma árvore, que crescerá bem próximo a parede. Forçou a mesma de pesados vidros para cima, fazendo o vitral deslizar e travar a alguns centímetros da base superior. Como uma serpente, ele desliza para dentro sem fazer nenhum ruído se quer.

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                Albert despertou assustado colocando as mãos no rosto, havia escutado algo como um disparo, mais não sabia ao certo. Levou as mãos a escrivaninha do lado da cama buscando o velho óculos de armação fina cor de bronze.
               -Mais o que diabos esta acontecendo? –Pergunta ele irritado por o terem acordado. –Será que é outro maldito treinamento? Hoje é sábado. Não deveria ter nada hoje. –Diz ele se levantando e seguindo em direção ao banheiro. -Vou urinar antes de sair pra ver o que houve, malditos exercícios. Isso me cansa às vezes. –Fala abrindo a porta e abaixando as calças para lançar o liquido na latrina.

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              Sr.Destino avançava calmamente pelo corredor por onde havia entrado, e já escutava as lamentações do velho ficando cada vez mais alto a cada passo que avançava. E não demorou muito até encontrá-lo de costas, fazendo xixi com uma das mãos se apoiando na parede. Pela porta um pouco distante, levantou a pistola em direção a nuca do alvo e começou a apertar o gatilho lentamente.
                -Não faça isso meu jovem! –Diz o velho em voz alta, no exato momento em que Destino ergueu os braços se posicionando para o disparo.
                -Como soube que eu estava aqui? –Pergunta ele apontando a pistola para seu refém, não muito surpreso por ter sido percebido.
                -Achou mesmo que eu não iria perceber que um estranho adentrou em minha casa rapaz? –Diz Albert de costas para destino agora terminando de urinar.
               -Pra falar a verdade não.
               -Então como acha que vai sair dessa? –Diz o velho virando-se rapidamente com um revolver na mão onde deveria estar segurando seu membro, logo em seguida disparando contra Destino que se joga para o lado esquerdo caindo de ombros no chão próximo a uma estante.
               -Merda! –Destino reclama para si levando a mão à cintura sentindo seu sangue escorrer lentamente.
               -Gostou disso seu ladrão de merda? –Albert diz soltando uma gargalhada.
               Destino checa o ferimento e percebe que não foi nada serio, o projétil havia passado apenas de raspão, e resolveu tirar proveito disso.
               Albert sai do banheiro apontando a velha Magnum para o invasor, o vendo deitado de lado, aparentemente respirando com dificuldade.
               -Irei chamar uma ambulância, não quero que morra sem antes conhecer a prisão pra onde vai, os guardas desse setor já devem estar por perto, esse meu brinquedo até que faz um barulhinho. –Diz ele balançando a arma e sorrindo em ver que havia acertado o invasor devido ao sangue no tapete da sala.
              -Não precisa! –Afirma Destino esticando o braço por baixo do corpo e pressionando o gatilho repetidas vezes acertando 5 pontos do corpo do velho que vai ao chão logo depois de dar alguns passos para trás.
              O celular estava no bolso da calça, Destino se levanta e o retira com cuidado, parecia estar quebrado devido à queda, mas havia apenas soltado a capa do fundo desencaixando a bateria.
             -Senhor Albert abra a porta! O senhor esta bem? –Pergunta um dos guardas do bairro forçando a maçaneta para adentrar já com sua arma em mãos. No exato momento em que Destino deslizava novamente para fora da casa pela mesma janela que entrou, correndo em direção a seu carro no final do quarteirão. A porta é arrombada e o guarda encontra                  Albert, o mais antigo morador do condomínio gravemente ferido e aparentemente sem vida.
            -Chamem uma ambulância, rápido! –Grita ele para os outros guardas que acabaram de adentrar na casa.

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              O carro já estava em movimento, o sangue escorria lentamente pela cintura até dar de encontro ao lado do banco, o celular estava no banco do carona com uma mensagem na tela que dizia: “Mensagem Enviada”.

Continua...

domingo, 25 de novembro de 2012

Sr.Destino - Parte 5

Posted by Ismael Fabrício on 12:14





Parte 5

                Leonard estava sentado em sua poltrona favorita, segurando aberto com uma das mãos um livro velho de capa suja, de titulo italiano que traduzido se chamava “O velho Farol”, enquanto fumava seu cachimbo da década de 70. O seu preferido. Também o único da época na sua vasta coleção de mais de quinhentas peças. Colecionava cachimbos e talvez fosse um dos únicos no país que colecionava presas de felinos diversos, desde pequenos gatos da selva até o mais temido dos leões. Caçava de vez em quando, apesar de não gostar muito de se aventurar, preferia comprar dos caçadores mais experientes, não importando o preço que lhe fosse cobrado, pois havia arrecadado uma fortuna depois de ter vendido sua empresa de tecidos. E teria dinheiro o bastante para viver esbanjando até seus 85 anos pelos seus calculos.
               A sala onde estava era repleta de obras de arte e de animais empalhados. A parede a sua frente estava recheada de pequenos quadros, dele com amigos e em poses com armas de quase todos os calibres. Um rápido descanso nos olhos, retirando o fino óculos o fez reparar na parede onde ficavam seus rifles, e haviam 7 deles, presos a parede firmemente e de modo que não encostavam na parede de madeira para evitar o rápido desgaste. Mas o oitavo rifle não estava no seu lugar. Mas como poderia ser possível, Leonard não sairá de seu lugar por nada, e tinha certeza que havia visto todos os oito em seus devidos lugares antes de se sentar. Até que um barulho soa vindo da cozinha. Leonard rapidamente se apressa em checar o que estava acontecendo. Imediatamente seguiu em direção a uma antiga escrivaninha um pouco a frente da poltrona e abrindo a gaveta segurou firmemente seu revolver, checando as munições, logo fechando o tambor e se apressando para talvez surpreender o possível ladrão.
–Esse rifle vale uns 15 mil dólares seu filho da mãe, não vou deixar você ficar com ele! -Pensava ele, enquanto se movia lentamente de costas para a parede, se aproximando da porta da cozinha, onde havia escutado o barulho.

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              O homem já estava dentro da casa a sete minutos, dessa vez tinha recebido dois endereços, e estava confuso se o tempo que tinha era apenas para uma vitima ou para as duas. Nunca havia recebido dois endereços antes, e ainda mais pela manhã. Não eram nem mesmo 10 da manhã de sábado e já teria que matar duas pessoas antes mesmo de tomar o seu café. Não poderia esconder o medo que sentia, era também a primeira vez que teria que matar alguém que poderia ser uma ameaça a sua vida. Pela decoração da casa, e pelo bairro onde estava, as vitimas se tratavam de antigos irmãos de guerra, possivelmente patentes maiores do exercito. Mas não existia escolha a não ser prosseguir e rápido com a tarefa imposta.
             Apontando o longo cano da arma para a direção certa apenas esperou o rato cair na ratoeira.
                                                                                                                                        
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             O velho guerrilheiro ainda sabia como se esgueirar, se lembrava das antigas missões no talibã, quando ainda comandava o grupo de garotos que atacavam como lobos as clareiras das terras escuras do país hostil em que se encontravam. Leonard se aproximava cautelosamente da porta, uma fresta o fez observar a cozinha quase toda por completa, o deixando em duvida se poderia adentrar em segurança, quando de repente outro forte barulho de metal soa agora do lado de fora. Era a lata de lixo encostada na porta de trás da casa. –O maldito esta fugindo pelos fundos!- Pensou ele já saindo de onde estava e adentrando na cozinha com medo de perder o ladrão de vista. Mas surpreendido com o gelado cano da arma em sua boca não vê outra alternativa a não ser parar, e agora apenas observa.


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               A armadilha foi bem sucedida. O homem havia lançado dentro da lixeira do lado de fora uma lata de ervilha, que estava em cima do balcão de corte da pia, atraindo a atenção do velho para os fundos da casa, o fazendo passar pela cozinha. O rifle encostou na boca do homem no exato momento em que adentrou o recinto. Um passo para trás retirou o cano frio dos lábios do velho que apontava o revolver para o chão o segurando firmemente com ambas as mãos.
            -Largue a arma senhor e ajoelhe! –Ordena ele.
             -Podemos conversar rapaz, o que deseja? Tenho muito dinheiro e muitos itens valiosíssimos! – Diz Leonard ao ladrão que apontava o oitavo rifle de sua coleção pessoal em sua direção.
            -Eu vim até aqui para matá-lo miserável, apenas isso, dinheiro é o que não me falta! –Afirma ele já quase apertando por completo o gatilho dourado do rifle.
            -Mas por que me matar rapaz, o que eu fiz? –Pergunta o velho, olhando para os olhos claros do homem todo em negro na sua frente.
            E o som do disparo soa tão alto que chega a preocupar o homem que larga o rifle no piso antes branco da cozinha.
            -Só falta mais um! –Sussurra ele seguindo em direção da janela.

Continua...   

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sr.Destino - Parte 4

Posted by Ismael Fabrício on 18:28




Parte 4

             Os policiais já estavam no local do crime quando o detetive Muroy chegou na frente do prédio, descendo do carro e seguindo em direção a recepção passando pela porta principal.
            -O que temos? – Pergunta ele a um dos policiais que isola a área.
             -Não sabemos ao certo senhor, pode ter sido tentativa de assalto ou algum acerto de contas, uma moradora nos disse que o porteiro devia dinheiro a uns caras, apostas em cavalos.
            -Certo,alguém viu mais alguma coisa? –Pergunta ele olhando as horas no relógio preso a parede em cima da recepção.
            -Até agora não senhor, iremos checar com os outros moradores...
             O policia não havia nem mesmo concluído sua idéia, quando outro policial descendo as escadas do andar de cima grita: -Senhor aqui em cima rápido!
            Muroy subiu as escadas apressadamente seguido por dois outros policias.
             -O senhor do apartamento 25 ouviu um grito mais cedo no apartamento ao lado. Chequei a porta e estava aberta, adentrei e encontrei um corpo de uma mulher na banheira.                            Acho que foi o Sr.Des... –Tentava terminar a frase, mas foi interrompido.
             -Vamos ver rapaz, não podemos afirmar nada antes de ver com os nossos próprios olhos o local. –Interrompe Muroy passando na frente, logo depois adentrando no apartamento que lhe foi mostrado.

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               O homem havia acabado de chegar. Ao passar pela porta procurou tateando com a mão o interruptor. A luz fraca e amarelada se acende próximo a mesa no fundo da sala. Ele caminha lentamente ate a pia e se olha no espelho sujo. Sua feição é de cansado, estava correndo contra o tempo desde muito cedo, nem havia dormido direito. Respira fundo e segue em direção a uma pequena geladeira. A pequena porta é aberta e três sanduíches  cuidadosamente embalados  são claramente vistos pelo homem na parte do meio. Ele agarra um deles e pega na porta uma garrafa de água com gás. Segue até a cadeira em seguida se sentando. Leva o indicador até o botão de ligar do controle remoto no chão, próximo a alguns guardanapos sujos, fazendo a tela de 40 polegadas se iluminar, mostrando imagens de um filme antigo em preto e branco.

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                 -Chequem as fitas das câmeras de vigilância, devem estar em algum lugar da recepção! –Diz o detetive Muroy a um dos policias a sua esquerda enquanto observava o banheiro molhado e sujo de sangue onde ocorreu o homicídio.
               -Foi ele senhor! Achei a cápsula da 9mm e aposto que quando a pericia chegar, encontrará o projétil no meio da testa dela. – Afirma outro policial se abaixando próximo a cápsula ao lado do ralo.
               -É, acho que tem razão, contando com ela, já é a segunda vitima somente hoje. Temos que tomar uma decisão rápida, ou a cidade vai ficar um caos com esse cara a solta.
              De repente um flash como de uma maquina fotográfica atravessa a janela iluminando a cena.
              -Mas que merda, como esse cara chegou ai? – Diz Muroy seguindo em direção ao fotografo pendurado na varanda do apartamento. – Saia daí maldito, o que pensa que esta fazendo?
              -Detetive? – O policial na porta chama atenção de Mulroy, que seguia furioso em direção ao repórter, que teria agora com certeza a sua foto na primeira pagina do jornal.
             -O que foi? – Ele pergunta, parando antes de retirar o fotografo da varanda.
             -Não tinha fita senhor, possivelmente foi retirada antes dele deixar o prédio...
              -Que merda...me ligue com o FBI, quero todos os possíveis suspeitos que eles tiverem, vou pegar esse cara custe o que custar!

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              O homem dava mordidas pequenas no sanduíche e mastigava calmamente, despejando o liquido na boca vez ou outra. Mas algo estava perturbando a sua refeição. Levou a mão no bolso lateral da calça social, e retirou com dificuldade uma pequena fita de vídeo de cor cinza. Uma rápida olhada e em seguida a lançou para cima da mesa, fazendo-a parar ao lado de pinças e bisturis sujos de sangue, voltando novamente a comer enquanto assistia o telejornal que começava, trazendo um leve sorriso no rosto do homem que repetidamente mastigava.

Continua...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sr.Destino - Parte 3

Posted by Ismael Fabrício on 06:36




Parte 3

              Pela janela do carro, ele observava atentamente a mulher loira se despir. E acredite, sua finalidade naquele momento não era aquela e sim de como passaria pela porta do prédio. Desceu do carro o trancando com um click no botão da chave. Apressou-se em chegar logo na portaria principal do modesto bloco de três andares do prédio que já observava a cerca de dez minutos.
              -Falta pouco tempo! -Diz ele dando uma rápida corrida subindo os degraus da portaria, logo dando de encontro  a recepção praticamente toda envolta de vidro, onde estava sentado um senhor de barba grisalha que fazia crusadas virado para a televisão posicionada presa acima próximo ao teto.
              -Posso ajudar meu rapaz? -Pergunta o senhor um pouco assustado tentando se recompor.
                -Claro! -Afirma o homem apressado retirando a pistola da cintura e rapidamente colocando o cano da arma pelo buraco do vidro entre o balcão que serve para entregar as chaves ou cartas dos moradores diariamente. O disparo faz com que o homem por de trás do balcão ande para trás com as mãos na barriga ensanguentada, tropeçando na cadeira e indo ao chão.  

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                Já completamente nua, a mulher segue em direção a banheira e se deita cautelosamente por entre a espuma, deixando para fora apenas parte dos seios e a cabeça com os cabelos preso em coque. Com a mão esquerda pega a esponja e começa a passar pelos  braços. O celular toca em cima do balcão do banheiro.
          -Que droga, justo agora? Quem será dessa vez, espero que não tenha esquecido nada na casa da minha mãe.
          Ela se levanta e segue nua e molhada tomando cuidado por causa do piso agora escorregadio em direção ao celular que toca e vibra já quase caindo do balcão. Ela atende e diz "alô" no exato momento em que um click soa vindo da porta, que chamaria atenção de qualquer um, mas não com o som irritante que o celular fazia naquele exato momento.
            -Alô, quem é? -Pergunta ela novamente franzindo a testa.
            -Olá Clairy. -Diz o homem vestido de negro já por de trás da mulher, que se vira assustada. -Não grite...-Diz ele apontando a pistola para a cabeça da moça, mas o medo não possibilitou tal ação e ela grita.
            -Por que? Eu disse pra não gritar. -E o gatilho é pressionado, fazendo o projétil  atingir em cheio a testa da bela loira, lançando sangue para a parede de trás e sujando boa parte da cortina. O corpo cai na banheira lançando água para fora, molhando praticamente todo o chão.
             O homem retira o silenciador do cano da arma e novamente o guarda atrás da cintura, dá alguns passos livrando os sapatos da água que escorre e se vira deixando o banheiro com o corpo da loira submerso na água apenas com as pernas para fora. Retira o celular do bolso e digita a mensagem "Feito" enviando novamente para ANJO.
          -Foi bom te ver Clairy! -Diz ele antes de sair do apartamento.

Continua...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sr.Destino - Parte 2

Posted by Ismael Fabrício on 10:41





 



Parte 2

                 A navalha deslizava facilmente sobre a pele clara do homem que olhava para a TV sem ao menos piscar. O ambiente era escuro e cheio de entulhos para todos os lados, o único lugar que se mantinha limpo era uma mesa posicionada rente a uma parede cheia de canos no fundo da sala apertada, iluminada por apenas uma luz amarelada, que tornava tudo em cima da mesa envelhecido.

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                 -Nada na TV até agora, acho que estou perdendo a pratica. –Diz o homem colocando a navalha na pia se curvando de frente ao espelho, logo em seguida limpando o rosto com uma pequena toalha de cor marrom, até ser surpreendido pelo noticiário mostrado no momento seguinte pela jovem Cameron do Canal 6.

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                -Estamos ao vivo na cena de mais um possível vitima do assassino serial apelidado pelos policias de Sr.Destino. Nesse sexta foi encontrado em um dos apartamentos um jovem de aproximadamente 26 anos, assassinado com um tiro na cabeça. A polícia ainda não divulgou mais nenhuma informação para a imprensa, alegando que o assassino possa estar de alguma forma se alimentando da fama para cometer ainda mais assassinatos. Aqui é Cameron Mayers do Canal 6. Voltarei a qualquer momento com mais informação!

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                 O homem segue em direção a mesa ao fundo e pega um saco contendo uma camisa e uma calça, ambas as peças de cor preta. Apenas de cueca, rasga o plástico e põe-se a vestir-se calmamente colocando o cinto e por fim calçando os sapatos muito bem engraxados. Depois segue em direção a uma cadeira de madeira e se inclina pegando uma pistola calibre 9mm aparentemente modificada e um silenciador logo ao lado, os colocando na parte de trás da cintura.
                -Onde estão as chaves? –Pergunta ele como se estivesse perguntando a alguém que estivesse no mesmo recinto. Quando o visor do celular acende o revelando mais um endereço e as chaves do carro ao lado, próximos a pia onde havia feito a barba.

Continua...

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